Ricardo Pereira Ribeiro
O renomado pesquisador Albrecht Glatzle reiteramente tem demonstrado e questionado os dados da FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations) sobre os efeitos antropogênicos de geração de Gases de Efeito Estufa (GEEs), bom como as emissões de metano geradas pelo gado em pastejo. Afirmando que o clima tem sido alterado constantemente por ciclos naturais (https://www.beefpoint.com.br/nova-pesquisa-emissoes-de-metano-do-gado-nao-tem-efeito-detectavel-no-clima/amp/?fbclid=IwAR1iM7ff6t8jR8gGhK3OFaYEYezKsoEXzI8V0rho3m5zNia8VDTDs4AuZ9U)
Notadamente vários pesquisadores que a exemplo do Dr. Glatzle mantiveram-se em posições opostas à “nova ordem” das Mudanças Climáticas foram alijados pela opinião pública e muito especialmente pelo formadores de opinão e personalidades com grande acesso aos meios de comunicação, há casos de pesquisadores brasileiros que durante muito tempo foram boicotados em suas demandas para solicitação de recursos para suas pesquisas em Editais Públicos competitivos, apenas por tomarem partido contra a corrente dominande, a do Aquecimento Global.
Segundo os dados da FAO, ainda na década de 90 do século passado o setor de criação animal emergia como um dos dois ou três maiores contribuintes mais segnificativos para os problemas ambientais mais graves em todas as escalas, do local ao global.
Após mais de 100 artigos Dr. Glatzle e seus colaboradores afirmam que: “Nossa principal conclusão é que não há necessidade de emissões antropogênicas de gases de efeito estufa (GEEs), e muito menos de emissões geradas pelo gado, para explicar a mudança climática. O clima sempre mudou, e até mesmo o aquecimento atual é provavelmente impulsionado por fatores naturais. O potencial de aquecimento das emissões antropogênicas de GEE foi exagerado, e os impactos benéficos das emissões de CO2 pela natureza, agricultura e segurança alimentar global foram sistematicamente suprimidos, ignorados ou pelo menos minimizados pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática) e outras agências da ONU (Nações Unidas).
É certo que o Homem pode interferir na composição dos gases da atmosfera, de modo que se pode intensificar o efeito estufa ou o de sombreamento, o primeiro aquece a Terra e o segundo a esfria.
As chamadas Mudanças Climáticas, as quais são quase uma unanimidade, são cientificamente ainda questionáveis, muitos pesquisadores usam como exemplo que uma emanação vulcânica, como a que ocorreu há alguns poucos anos na Islândia, que fechou muitos aeroportos da Europa por vários dias e baixou a temperatura na região por até 5oC, pode colocar um volume de gases estufa na atmosfera maior que toda a produção industrial mundial de vários anos.
O IPCC (International Panel for Climate Change), investiu milhões de dólares em pesquisa, e ainda não encontrou uma resposta conclusiva sobre isso e recentemente teve seu prestígio científico danificado por “forçar” alguns resultados.
Com todos estes fatos, a grande questão quanto ao lançamento de gases na atmosfera deve ser mais focada na poluição atmosférica, nas chuvas ácidas, na contaminação dos mananciais, do que propriamente no aquecimento do planeta (Stevaux e Lelis, 2010).
A qualidade de água a conservação dos sistemas ecológicos e a convivência do ser humano com o planeta deve ser a maior preocupação, um novo sistema climático inexoravelmente se desenha, porém muito mais pela ação da própria Natureza, desse modo devemos focar nossas pesquisas para qual tipo de agricultura, cidades, energias e sociedade precisaremos ter para que possamos sobreviver na Terra.